Está escrito que o caminho do justo é semelhante ao alvorecer do dia, onde o Sol vai se revelando cada vez mais, até que, por fim, tudo está plenamente iluminado. (Pv 4:18) Este poema me surgiu quando eu olhei para a minha caminhada e lembrei de todos aqueles momentos onde o Sol da Justiça ainda não havia brilhado na minha escuridão tão fora de compasso.
tem sido uma longa estrada
tendo o hoje e mais nada
pois disse adeus ao amanhã
as memórias que eu tenho, de que servem?
minhas lágrimas as submergem, como as nuvem da manhã
amanhã a esta hora
a chuva terá ido embora
e na neblina evapora; mais um dia
mas há Alguém lá fora, me chamando, eu ouvia
há salvação, para a minha agonia?
fora da monotonia eu escuto Sua voz
Sua autoridade me puxa dos meus fracassos
me põe em uma corrida veloz; para a frente
pois há Alguém ao fim dos meus passos
e ouço o Caminho dizer: siga obediente
não tenho mais minha mente.
posso agora sentir Seus compassos...
compasso - Um poema por Felipe Cruz
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