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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013 às 08:08

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A sociedade pornográfica e o caminho da Santidade

A sociedade pornográfica e o caminho da Santidade


Podem aparecer tantos "machões" quantos forem para comentar o contrário, mas a pornogarafia é um subproduto da mídia e da sociedade de um modo geral, um produto rejeitado e que mesmo aqueles que consideram um assunto normal prefere evitá-lo pela própria vergonha inerente ao assunto.

E não é uma vergonha derivada de um falso moralismo, mas uma vergonha natural, pois a nudez em si é íntima e discreta, e ninguém, por mais despudorado que seja, deseja ver fotos das suas "partes baixas" espalhadas pelos postes da cidade. E sabe o porquê? Porque a pornografia sempre gera o sofrimento de um dos lados
sempre sai perdendo: seja o lado que se expõe, seja o lado que é exposto (se é que há lá alguma diferença real dentre estes dois significados).

Não importa se a atriz pornô recebeu uma bela grana para fazer o que fez. Quanto dinheiro vale a sua moral e o seu pudor?


A nudez gera uma crise na narrativa. Ela quebra o raciocínio do argumento. A nudez, sensualidade ou até mesmo o diálogo malicioso são formas de "auto-prostituição" que gera uma demanda da população pela pornografia de tal modo que hoje em dia ela se encontra diluída entre dançarinas de programas de auditório e concursos de "misses" de futebol.

E a pornografia nos meios de comunicação nos tornou reféns diante das nossas próprias televisões. É impossível hoje acompanhar a programação das grande emissoras sem ser bombardeado com um "sem-número" de referências sexuais estampadas na cara dos nossos familiares. E eu posso ainda não tê-los, mas quando meus filhos estiverem neste mundo, o que eu vou fazer? Impedir que eles liguem a TV sem que eu esteja por perto? Regredir no tempo e entretê-los como se fazia nos anos 40 e 50? Cortar os cabos da Internet para que eles não sejam convidados à prostituição virtual por banners e anúncios de toda espécie?


E a coisa toda vai cada vez ficando mais impossível de ser controlada.

Se você acha que dentre tudo isto eu estou exagerando, então me diga: qual o primeiro pensamento que lhe vêm à cabeça quando se fala em "filme brasileiro"? A herança da pornochanchada dos anos 60 levou a mídia nacional a erigir um monumento à pornografia como sendo símbolo do Brasil e a nossa nação é vendida lá fora (e aqui dentro também) como "o país da prostituição"! A pornografia tem sido vendida embrulhada num pacote de "liberdade cultural" ou "liberdade de expressão" e nós nos esforçamos para manter as aparências e dizer que está tudo bem, afinal de contas o Brasil é Carnaval, Futebol, e Mulatas não é mesmo?

Não sou um moralista puritano, sou bem longe disso. Sou alguém que conheceu que liberdade em Cristo que é algo completamente diferente desta libertinagem "comum" da sociedade e com a qual convivemos. Eu não sou contra a nudez em si, mas ela tem lugar certo e jeito certo de ser conduzida, por que a própria Bíblia assim o faz, basta ler o livro de Cantares e ver a sensualidade ali contida e o modo como ela é tratada. Isso é liberdade sem libertinagem, isso é Santidade.

Não estou com isso querendo dizer que Santidade refere-se somente à pureza sexual humana, já tratamos disso em outras postagens como essa daqui, por exemplo. Mas é bom que fique claro que Santidade não é um movimento"zinho" de meia dúzia de garotas feias e meninos "nerds" que resolveram permanecer virgens em suas mentes e corpos. Santidade é a única alternativa moral viável e real diante de uma sociedade de pessoas cegas e cúmplices da contumácia prostituída de valores deturpados.

O motivo pelo qual eu luto pela Santidade não é por conta das amarradas de uma doutrina qualquer, como a mídia tanto deseja colocar na mente de todos, o motivo que pulsa no meu coração é o Amor por uma humanidade que foi o alvo do sacrifício do meu Jesus mas ainda assim permanece em rebelião contra seu Senhor e Salvador.

Se você conhece algum motivo maior do que o Amor para se lutar por alguma coisa, por favor, me avise.



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