Atualmente (será?) as demandas sociais
minoritárias têm surgido e tomado espaço na "democracia" de um modo cada vez mais avassalador. Para os estudantes de Direito de plantão isso não é novidade, Alexis
de Tocqueville já falava sobre isso lá em 1850: "a democracia corre o risco de se transformar em sua própria antítese, comprometendo seu próprio sistema de duas maneiras: pela atuação de seus agentes e pelo seu conteúdo individualista especificamente excludente." [1]
E afinal não é isso o que temos vivido? Campanhas pelo aborto, união homoafetiva, "marcha das vadias", liberdade (ou libertinagem) da sexualidade, neo-liberalismo político, etc. As pessoas compram a ideia de que todas essas minorias individualistas são fruto da "evolução social" e o pensamento da coletividade se perde em meio à falsa ideia do "bem comum". Os alemães também compraram o nazismo por este mesmo raciocínio.
E afinal não é isso o que temos vivido? Campanhas pelo aborto, união homoafetiva, "marcha das vadias", liberdade (ou libertinagem) da sexualidade, neo-liberalismo político, etc. As pessoas compram a ideia de que todas essas minorias individualistas são fruto da "evolução social" e o pensamento da coletividade se perde em meio à falsa ideia do "bem comum". Os alemães também compraram o nazismo por este mesmo raciocínio.
A sociedade tem demandas, mas nem todas as demandas da sociedade são a
saúde dela. O amor de um pai ou de uma mãe não se prova pela necessária
atenção à todo desmando birrento de seu filho. Amar e cuidar são bem
diferentes de ser complacente. A complacência que o Estado tem realizado
é uma forma de submissão reversa onde parece que a sociedade precisa
ser atendida a cada devaneio sórdido pelo bem da confluência harmônica
das psicoses humanas.
E sabe o que isso gera? Toda atenção à
demandas doentias gera um prazer curto que logo precisa ser substituído
pela próxima demanda doentia. E o que é isso? Um vício social de um povo
que depende do Estado como uma criança que não sabe levar a colher à
boca.
No meio de toda essa patuscada (sim, no meio do mundo, o
lugar onde Jesus nos colocou para pregarmos a Sua Palavra) está o
Cristianismo. Mas há uma falsa e ridícula mídia que vende uma imagem que
não é verdadeira sobre o Cristianismo, uma imagem religiosa de uma
instituição falida em si mesmo. Mentira gerada por uma tradição de
perseguição ao Cristo, e que nos enganamos se achamos que ela acabou com a
sua crucifixação.
Há uma demanda social sim, mas a verdadeira demanda é pela verdade e não pela mentira.
As propagandas e os
sonhos das pessoas estão repletos do desejo da fuga do "corre-corre da
cidade grande" ou da vontade de "tirar férias de tudo isso". E ainda tem
gente que me diz que Cristianismo, espiritualidade e Jesus é que são
formas de utopia? A sociedade não suporta a si mesma!
Cristianismo não é uma prisão de mentes fechadas, pelo contrário!
Cristianismo é a vida crua e real. É um "reality show" da própria vida.
Mais livre e ao mesmo tempo mais exigente. A liberdade de ter todas as
coisas ao seu alcance e o rigor de um nobre objetivo a ser alcançado.
Livre no gosto de viver e exigente com as próprias imperfeições da
natureza humana. Cristianismo é não contentar-se com o óbvio nem com o
banal, é gritar para a multidão esperando ser ouvido por um só, é não se
conformar com este mundo, mas sim, buscar a renovação da nossa mente
(Romanos 12:2).
Agora se você vem me dizer que o Cristianismo é um
estilo de vida repetitivo e enfadonho eu te pergunto: e por acaso você
hoje saiu de casa para salvar órfãos de um hospital em chamas no Nepal
depois de ter recuperado um tesouro arqueológico da Sibéria que tinha
sido roubado por cyborgues neonazistas poloneses? Não?
Faça-me o
favor! Repetitivo e enfadonho é viver uma rotina de vida onde você paga
contas para viver e vive para pagar contas! Cristo é mais, Cristo é muito mais do que toda essa simples rotina "pão com ovo"! O cristianismo
está muito mais para os anarco-punks britânicos do que para as
donas-de-casas norte-americanas (com o perdão da comparação)!
A nossa cosmovisão são os óculos pelos quais enxergamos a realidade, mas
quando nos damos conta de que as lentes estão sujas e turvas, a única coisa que
pode limpá-las é o Cristianismo. As cosmovisões que predominam pelo mundo foram humanamente criadas e igualmente corrompidas. O Cristianismo não. E por Cristianismo aqui não estou tratando
de qualquer forma religiosa que talvez lhe tenha sido ministrada pelos seus
pais, avós ou por um pregador na TV, mas sim de uma única e verdadeira espiritualidade que se encerra
no Cristo: que morreu por nós e por isso mesmo ressuscitou!
Se o modo de viver cristão sofre
e recebe críticas, aleluia! (Olha só meu lado pentecostal aparecendo...) O meu Senhor disse que seríamos
bem-aventurados neste dia! No final das contas, Jesus nunca disse
que a marca do Cristianismo seria a aprovação deste mundo, ou ainda que
o Cristianismo seria aceito e louvado de plano e de bom grado, aliás,
logo depois do Cristo ter mandado amar ao meu próximo Ele me disse que
"se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não
sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos
odeia." (João 15:19)
A cultura, as práticas, os costumes e as
mentiras, tudo isto são passageiros, mas existe uma rocha que é absoluta
e é sobre esta rocha que devemos erguer nossas vidas.
E essa rocha é Cristo.
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[1] MAGALHAES, Fernando. O passado ameaça o futuro Tocqueville e a perspectiva da democracia individualista. Tempo soc., São Paulo , v. 12, n. 1, Maio 2000 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702000000100008&lng=en&nrm=iso>. Último acesso em 09/dez/2013.
A cultura, a mentira, e a Rocha
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